Edifício sede da SMI

 

O projecto assenta na disponibilização do Hepic em modelo SaaS para as 70 unidades de saúde da região, permitindo desta forma a criação e organização de uma base de dados única e regional para o controlo de infecções hospitalares. Os objectivos são vários e vão desde a disponibilização de informação e monitorização em tempo real de incidências de infecções hospitalares, permitindo a identificação precoce de surtos e epidemias, assim como a capacidade de disponibilizar o controlo de patogénicos nas Unidades de Terapia Intensiva e sectores críticos de hospitais públicos e privados.

O apoio aos hospitais na implementação de medidas de controlo de infecções em tempo real, a sistematização de técnicas laboratoriais de identificação de bactérias multirresistentes, racionalização no uso de antimicrobianos e o aumento da produção científica, são outras das importantes metas a atingir com este projecto inovador. Segundo Filipe Pereira, Director Geral da First Solutions Brasil, “o cliente consegue monitorizar o que está a acontecer na rede de hospitais, e caso seja necessário, toma medidas junto de cada unidade hospitalar, com base nos dados disponibilizados em tempo real pelo Hepic.”

Os resultados expectáveis passam pela melhoria da qualidade nas acções de controlo de infecções e, consequentemente, pela redução da mortalidade. São também esperadas reduções substanciais em cerca de 30% nos custos assistenciais, incluindo no consumo de medicamentos. “Com este projecto, o Estado terá uma base de conhecimento única, e isso permitirá, a médio prazo, grandes ganhos qualitativos nos cuidados de saúde e também grandes economias financeiras”, assegura Filipe Pereira.

Segundo os últimos dados estatísticos, estima-se que ocorram cerca de 45 mil casos de infecções por ano só no Estado de Minas Gerais, os quais envolvem custos na ordem dos 645 milhões de reais por ano, resultando em mais de 3.500 óbitos. Doentes com casos de infecção ocupam quase 100 mil camas por dia. Segundo Carlos Starling, Médico Infectologista e Presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), parceiro da First neste projecto, “trata-se de um problema de saúde pública de primeira ordem, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde e que o Governo do Estado está a enfrentar.”

O projecto está neste momento em fase de implementação nos primeiros hospitais, e já cria grandes expectativas para o futuro. Segundo José Correia de Sousa, Presidente e CEO do Grupo First, “este projecto mostra o sucesso da estratégia definida para este mercado, e acredito que será, futuramente, um caso de estudo no Brasil e provavelmente no Mundo. Além disso irá permitir à First uma maior consolidação das suas operações no Brasil, o que estou certo, será mais um pilar para o crescimento exponencial que a First tem tido neste mercado.”